INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NO RIO DE JANEIRO




Segurança Elétrica

As estatísticas do Corpo de Bombeiros apontam: as instalações elétricas inadequadas aparecem como uma das principais causas de incêndio no País, independe da região. Por isso nunca será demais afirmar que a estrutura dos sistemas elétricos merece ser cuidadosamente observada e compreendida, a fim de minimizar riscos e economizar energia.

Quadro de luz: é a peça chave inicial das instalações elétricas. Deve ser metálico ou de material não-combustível, tanto na sua parte interna ou externa. Se o quadro de luz for antigo ou de madeira, por exemplo, é aconselhável trocá-lo o quanto antes.
O quadro de luz não pode ser colocado em áreas "molhadas", como banheiro ou próximo de tanques e pias. Ele também precisa ter livre acesso, não devendo estar escondido no interior de armários. Recomenda-se ainda a distância de lugares onde haja instalações a gás. Uma faísca qualquer pode resultar num desastre fatal.
Os quadros de energia devem ser protegidos por uma barreira que evite o acesso aos barramentos ou fios da instalação elétrica, evitando assim o choque elétrico.

Disjuntores: apesar de haver a permissão de uso de alguns tipos de fusíveis, é recomendável que se use disjuntores como dispositivo de segurança contra sobre-cargas. Ele funciona como um guarda costas da instalação elétrica e desliga toda vez que sua capacidade é ultrapassada. Neste caso, é necessário verificar o problema. Depois de sanado, basta religá-lo, diferente de um fusível, que necessita ser substituído.
Na residência, loja ou escritório, os circuitos são divididos e devem ser protegidos por disjuntores de acordo com a capacidade de cada circuito. Vale lembrar que o disjuntor ou fusível serve para proteger os fios contra sobrecargas, não os equipamentos. Portanto não devemos substituir os disjuntores sem antes avaliar os fios dos circuitos.

Fiação: a escolha da bitola (tamanho) do fio ideal para cada circuito deve levar em conta as cargas associadas a cada circuito. As bitolas mínimas recomendadas são de 1,5mm² para iluminação e 2,5mm² para tomadas de força. Circuitos especiais, como do chuveiro ou da torneira elétrica devem ter a potencia do equipamento como parâmetro para a determinação da bitola do fio.
Atenção com os fios que não ficam embutidos nas paredes. Eles precisam estar sempre com uma segunda capa plástica protetora, além da isolação. É recomendável instalá-los dentro de canaletas aparentes.
No caso dos aparelhos de ar condicionado, a bitola recomendada para o fio é de no mínimo 6 mm² (também para o fio terra). O chuveiro elétrico também requer tratamento especial, tanto na fiação quanto nos disjuntores no quadro de força. É necessário um disjuntor bipolar (ou dois unipolares). Do quadro de força sairão dois fios (bitola 6 mm²), direto para o chuveiro, além do fio terra (também de 6 mm²)

Interruptores e tomadas: a distribuição dos fios até esses pontos requer estudo minucioso das necessidades da casa para evitar que no futuro fiquem sobrecarregados e incentivem o uso de "extensões" e "benjamins". Uma dica é sempre disponibilizar mais tomadas que o mínimo obrigatório.
Não se deve usar tomadas em equipamentos de grande potência, como é o caso de chuveiros e torneiras elétricas. Estes equipamentos devem ser interligados por conectores especiais.
Cordões paralelos ou torcidos: embora proibidos pela norma, são muito comuns no Brasil e empregados nos rodapés com braçadeiras plásticas. Este segundo acessório, que leva dois preguinhos, é capaz de fazer um grande estrago caso um desses pregos atinja o fio.

Vida Útil: um sistema bem feito dura em média 20 anos, mas 10 anos já é um bom período para se fazer uma revisão: verificar a fiação, os soquetes, os interruptores... Um soquete com problemas rouba energia da lâmpada e um interruptor com algum fio solto ou com mal contato pode causar um curto circuito. 

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Posted on 20:47 by Elétrica Carioca and filed under | 0 Comments »

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